Manifestações Espíritas - ESPÍRITOS

08-05-2010 20:25

ESPÍRITOS

        A palavra espírito tem raiz etimológica na palavra “spiritus” (Latim), que tem como significado “respiração” ou “sopro”. Mas, pode também significar “alma”, “coragem” e “vigor”.

        A distinção entre “alma” e espírito só se deu com a actual terminologia judaico-cristã.

        Espírito é a alma após a separação dos laços que a unem ao corpo carnal. Esta quebra dá-se quando existe o enfraquecimento do princípio vital.

 

        Os espíritos encontram-se divididos em três grandes categorias e em dez classes:

·         Primeira Ordem de Espíritos: Espíritos puros

o   Primeira classe de espíritos

·         Segunda Ordem de Espíritos: Espíritos bons

o   Segunda classe: Espíritos superiores

o   Terceira classe: Espíritos de sabedoria

o   Quarta classe: Espíritos sábios

o   Quinta classe: Espíritos benévolos

·         Terceira ordem de Espíritos: Espíritos imperfeitos

o   Sexta classe: Espíritos batedores e perturbadores

o   Sétima classe: Espíritos neutros

o   Oitava classe: Espíritos pseudo-sábios

o   Nona classe: Espíritos levianos

o   Décima classe: Espíritos impuros.

 

 

Os espíritos da primeira ordem são aqueles que, se distinguem dos outros pela sua perfeição, pelos seus conhecimentos, pela sua proximidade com Deus, pela pureza dos seus sentimentos e pelo amor que têm pelo bem.

A primeira classe é uma classe única, uma vez que, os espíritos que se inserem dentro desta, renunciaram de todas as impurezas da matéria. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, praticam a vida eterna no seio de Deus. Desfrutam de uma felicidade inalterável, uma vez que não se sentem submetidos às necessidades da vida material.

No entanto, estes espíritos também têm funções a cumprir. São os mensageiros de Deus, cumprindo assim as ordens para que haja harmonia universal. Para além desta importante função, também estão encarregues de auxiliar e comandar os espíritos que lhes são inferiores, ajudando-os assim a se aperfeiçoarem.

São designados, muitas vezes, como anjos, arcanjos ou serafins.

 

Os Espíritos da Segunda Classe são designados por espíritos bons. Os que pertencem a esta classe são aqueles que chegaram a meio da escala (o desejo do bem é aquele que neles predomina).

Este tipo de espíritos utiliza o seu poder para praticar o bem, conforme o grau de perfeição que já atingiu. Isto significa que, alguns dos espíritos possuem a ciência, outros a sabedoria e a bondade.

Tal como os espíritos da primeira ordem, nestes também é observada uma predominância do próprio espírito sobre a matéria.

Como ainda não se encontram completamente desmaterializados, conservam certos traços da existência corporal (dependendo da categoria que ocupem), tais como a linguagem, os hábitos e até algumas das suas manias. Se assim não fosse, seriam espíritos perfeitos.

Estes espíritos compreendem Deus e até já gozam a felicidade dos bons. Sentem-se felizes ao fazer o bem e ao impedir o mal. Nem a inveja, nem os remorsos, nem sequer as más paixões os perturbam. Estas são características pertencentes aos espíritos imperfeitos. No entanto, os espíritos bons ainda têm que ser submetidos a provas, para atingirem a perfeição.

Como seres transcendentes, suscitam bons pensamentos e desviam os homens do mal. Protegem os que são dignos de protecção e neutralizam a influência dos espíritos imperfeitos sobre aqueles que não merecem sofrê-la.

 

Os Espíritos pertencentes à terceira ordem são os Espíritos Imperfeitos. Estes são os que ainda se encontram na parte inferior da escala. O que os caracteriza é a ignorância, o desejo do mal e todas as paixões más e estes aspectos retardam-lhes o progresso.

Ao contrário do que acontece nas duas primeiras ordens, nestas almas existe a predominância da matéria sobre o Espírito. Têm inclinação para o mal (ignorância, orgulho, …).

Possuem a intuição de Deus, mas não o percebem. Nem todas as entidades imperfeitas são particularmente más. Nalgumas delas existe mais irreflexão e malícia do que propriamente maldade.

Alguns destes seres transcendentes não fazem nem o bem nem o mal, mas, como não praticam o correcto, denunciam assim a sua inferioridade. Por outro lado, existem aqueles que, concordam com o mal e deliciam-se quando em alguma ocasião, avistam praticá-lo.

O seu conhecimento é limitado e por esta razão confundem as ideias e os preconceitos da vida corporal. Na sua linguagem é revelado o próprio carácter.

 

 

        Artigo original escrito por: Mariana Lopes

            Notícia postada por:Mariana Lopes

       Artigo corrigido por: Daniel Pereira, Diogo Matos, Mariana Lopes, Sofia Maia, André Martins.

 

       SOBRENATURAL: O OCULTO.