Ser Místico - VAMPIROS

09-04-2010 16:34

VAMPIROS

 

    Por definição o vampiro é um ser mitológico que sobrevive por se alimentar da essência da vida, que é sempre associado ao sangue, de seres vivos. Quase sempre estes seres são associados a um contexto obscuro. A caracterização de seres pálidos como mármore e bastante belos surgiu no princípio do século XIX. Mas apesar de entidades vampíricas estarem registadas em várias culturas e de acordo com especulações feitas por um historiador: “A crença em vampiros e demónios sugadores de sangue é quase tão velha como a humanidade”. Certas civilizações, como os Mesopotâmios, Hebreus, a Grécia Antiga e os Romanos possuíam contos de demónios e espíritos que são considerados os modelos dos vampiros da actualidade. Apesar das referências destas civilizações, o mito para a identidade que hoje conhecemos como vampiro provem exclusivamente do século XVIII.

    A palavra “vampiro” surgiu pela primeira vez em inglês em 1734 num diário de bordo intitulado “As Viagens de Três Cavalheiros Ingleses” publicado em 1745. Após a Áustria ganhar controlo do norte da Sérvia, os guerreiros repararam na prática dos sérvios em exumar os corpos e “matar os vampiros”. Estas práticas realizadas entre 1725 e 1732 receberam um grande mediatismo.

    Além de criaturas sedentas de sangue, os vampiros eram caracterizados como uma espécie de fantasma de um ser maligno, vítimas de suicídio ou bruxas, mas podem ainda ser criados pela possessão de espíritos malignos ou ser mordido por outro vampiro. Com o mediatismo da palavra “vampiro” e a crença neste tipo de criaturas na Europa, levou a um estado de histeria em massa, a qual resultou em corpos serem trespassados com uma estaca no coração e pessoas a serem acusadas de vampirismo.

    Não há uma maneira correcta de descrever o vampiro, mas há vários aspectos em comum, como por exemplo, um ser vaidoso, rude, de uma cor arroxeada ou negra, além da já referida característica de beber sangue. Os caninos em forma de presas e dormirem em caixões, foram acrescentados mais tarde.

   

Os mitos iniciais, provenientes da literatura, consideram que os vampiros temem qualquer símbolo sagrado, como água benta ou crucifixos. Ainda medo de alho e a exposição solar seria fatal a estes.

Com a evolução da literatura os vampiros tornaram-se a fantasia de qualquer adolescente, tendo sido os êxitos de Anne Rice (escritora da saga “As Crónicas de um Vampiro” e Stephenie Meyer (escritora da saga “Luz e Escuridão” mais conhecida como a saga “Twilight”), que modificaram os contos clássicos dos vampiros, tendo Stephenie revolucionado completamente a mentalidade acerca dos vampiros, retirando-lhes a capacidade de dormir, os caixões, o aspecto clássico, e a fatalidade ao sol (apesar de este mostrar a sua entidade sobrenatural). Mas a estes adicionou a capacidade de terem poderes sobrenaturais além da super força e velocidade características já antes referidas por outros escritores. Stephenie adicionou poderes como, capacidade de ler pensamentos, prever o futuro, controlar emoções entre muitos outros.

    Actualmente existem ceitas vampíricas, mas que não passam adolescentes ou jovens adultos que normalmente são góticos. Estes chegam a utilizarem dentes falsos como presas, fazerem cortes nos seus corpos ou nos corpos dos outros membros do grupo e partilharem sangue.

 

 

 

Artigo original escrito por: André Martins

       Notícia postada por: Mariana Lopes

       Artigo corrigido por: Daniel Pereira, Diogo Matos, Mariana Lopes, Sofia Maia, André Martins.

 

SOBRENATURAL: O OCULTO.